sexta-feira, 25 de abril de 2008

Deixe-me amar-te

Lya Luft
Deixa-me amar-te com ternura,
tantoque nossas solidões se unam e cada um falando em sua margem possa escutar o próprio canto. Deixa-me amar-te com loucura, ambos cavalgando mares impossíveis em frágeis barcos e insuficientes velas pois disso se fará a nossa voz. Deixa-me amar-te sem receio, pois a solidão é um campo muito vasto que não se deve atravessar a sós

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